RGA-conclusões

Os pontos discutidos na RGA do dia 27/02 foram:

1.Posição da AEFMUP em relação ao acesso ao internato médico
Na RGA que antecedeu a de Terça-feira (RGA em Novembro) já tinha sido aprovado a decisão da AEFMUP se manifestar contra qualquer alteração, nomeadamente as propostas em 2004 que incluiam um aumento da matéria a ser avaliada no exame de acesso à especialidade e a inclusão de médias ponderadas no processo de acesso ao internato complementar. Relembro que qualquer alteração aprovada relativamente ao processo de acesso ao internato complementar necessita de 3 anos para entrar em vigor; assim, caso até ao final deste ano nenhuma proposta for aprovada, o nosso concurso será nos mesmos moldes que os actuais (o que deverá acontecer).
Apesar da posição defendida pelos alunos desta faculdade, pensa-se que a alteração dos conteúdos no exame de acesso será inevitável, não se sabendo no entanto quando tal alteração ocorrerá. As médias ponderadas a contarem até 40% da nota de candidatura apresentam muitas reticencias, até porque tal implementação obrigaria a um esforço adicional do ministério da saúde atendendo à existência de alunos de medicina portugueses que se formam no estrangeira mas que se candidatam ao concurso nacional (o calculo ponderado das suas médias é muito complicado, no entanto, caso esta alteração entrasse em vigor não poderia ser ignorado).
A AEFMUP mantêm as posições defendidas na RGA de Novembro.

2.Apresentação da adaptação ao processo de Bolonha na FMUP:
A obrigatória implementação do processo de Bolonha na nossa Faculdade conduzirá a variadas alterações. O sistema de Unidades de Crédito (UC) em vigor para os actuais 1º, 2º, 3º e 4º anos e o sistema de cadeiras em vigor para o actual 5º e 6º ano, será substituído pelo ECTS (sistema em que 1ECTS = 27 horas) para o próximo 1º ano, possibilitando contudo que os alunos que iniciaram o curso com os outros sistemas, terminarem a licenciatura/mestrado com o mesmo modelo com que iniciaram os seus estudos na FMUP, ou seja, o nosso curso 2004-2010 terminará os 6 anos de estudo sobre a vigência do sistema de UC. No entanto, caso um aluno reprove vezes suficientes até acompanhar o curso que se inicia em Setembro deste ano já se terá de sujeitar ao sistema de ECTS.
As principais alterações de Bolonha apenas afectaram os alunos que iniciaram o 1ºano no próximo ano lectivo (tal como os ECTS) . Estas alterações resumem-se numa semestralização das cadeiras dos anos pré-clinicos (ou seja, em vez de anatomia teremos anatomia I no 1ºsemestre e anatomia II no 2ºsemestre, e o mesmo para as outras cadeiras anuais), na implementação dos ECTS com maior valorização das cadeiras que exigem mais estudo, no sistema de transição de ano a passar de 12UC para 21 ECTS (apesar do processo de Bolonha indicar 12ECTS, as caracteristicas do nosso curso não o permitem) e na alteração do estatuto do curso de Licenciatura em Medicina para Mestrado Integrado, com o grau de Licenciado em Ciências Básicas da Saúde a ser atribuído após conclusão do 3ºano.
A implementação do Mestrado integrado já afectará todos os alunos a partir do próximo ano, isto é, não será restrito aos alunos que iniciam o primeiro ano em Setembro, mas afectará também os alunos do actual 5º, 4º, 3º, 2º e 1º ano. Como isto se processa? A única alteração prática é que no 6ºano profissionalizante os alunos terão agora de elaborar um relatório final, com apresentação perante um júri. Claro que atendendo ao número de alunos em cada 6ºano (no nosso ano serão entre 200-250 alunos) pressupõe-se que este relatório não será nada de complicado. Após a conclusão deste novo 6ºano em vez do grau de Licenciado será concedido o grau de Mestrado.
Outra nota: relembro que até agora nenhuma barreira de 3ºano ou de 5ºano está aplicada na nossa Faculdade, e o processo de Bolonha não levará a alterações nisto.
Perante a reformulação estrutural do ensino superior que o processo de Bolonha permite, lamenta-se que este não tenha sido aproveitado para implementar maiores alterações pedagógicas na nossa faculdade, e que todo o processo tenha sido realizado um pouco "em cima do joelho" com pouco pedido de participação dos alunos.

3.Apresentação e votação da posição da AEFMUP relativamente ao ponto 1 e 2.
Aprovado por unanimidade.

Publicada porComissão de Curso 04-10 à(s) 9:22 da manhã  

8 comentários:

Anónimo disse... 12:36 da tarde  

Obrigado pela actualização aos que n puderam assitir à RG.
Continuem com o exceelnte trabalho.

Anónimo disse... 5:08 da tarde  

no post dizem que 1ECTS = 1 hora... mas supostamente um ano corresponde a 60 ECTS e isso será algo mais que 60 horas de trabalho...

segundo este site cada ECTS pode corresponder (+ ou -) entre 25 a 30 horas...
http://ec.europa.eu/education/programmes/socrates/ects/index_en.html#5

Anónimo disse... 7:00 da tarde  

Presumo que tenha sido erro da Comuna de Serviço!

Realmente, pela ideia que tenho, um ECTS na FMUP corresponde a 27 horas de trabalho!

Vamos confirmar isto brevemente

(Sim... pk só 60 horas de trabalho era hilariante, não?)

mary disse... 9:52 da manhã  

pelo que o Roberto disse na reunião, é isso mesmo. cada ECTS vale 27 horas de trabalho

Anónimo disse... 9:04 da tarde  
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse... 9:06 da tarde  
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse... 9:07 da tarde  

Efectivamente 1ECTS = 27 horas, foi distração ao escrever ;) e o resultado da noite do dia da faculdade ainda estar a pesar qd escrevi o post :p
Desculpem e obrigada por terem reparado no erro!

Anónimo disse... 11:24 da tarde  

a média d curso deveria ser ponderada, isso sim era justo. conheço pessoas q eram maus alunos no s.joao, foram para braga e agora têm 17 e 18. alguma coisa nao bate certo. tb nao bate certo alunos com 17 em lisboa terem mas notas nos exames d especialidad

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